Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

A POESIA UNIVERSAL NO CINEMA DE UM HOMEM AFRICANO: ENTREVISTA COM FLORA GOMES

Por Jusciele Oliveira e Maíra Zenun* Foi em janeiro de 2015 que nos conhecemos. Duas doutorandas, estudando a produção de cinema em África, que nunca se cruzaram no Brasil, mas que se viam reunidas com mais um grupo de 30 pessoas, entre docentes e discentes, durante a Escola Doutoral Fábrica de Ideias, que aconteceu emContinuar lendo “A POESIA UNIVERSAL NO CINEMA DE UM HOMEM AFRICANO: ENTREVISTA COM FLORA GOMES”

Um confronto histórico entre Jean Rouch e Ousmane Sembène em 1965: “Vocês nos olham como se fossemos insetos”*

Este diálogo de 1965 se deu entre dois grandes cineastas – um senegalês, o outro francês – cujos principais filmes tem como tema a África. Na época da conversa, o francês Jean Rouch (1917-2004) estava na vanguarda do cinema europeu. Aclamado como um diretor etnográfico, Rouch foi o primeiro a usar o tema “cinéma vérité”,Continuar lendo “Um confronto histórico entre Jean Rouch e Ousmane Sembène em 1965: “Vocês nos olham como se fossemos insetos”*”

Soleil Ô, ou: viagem ao coração das trevas*

Soleil Ô (1967), de Med Hondo, é um filme tão atual quanto algumas das questões que aborda – o racismo, as heranças do colonialismo, a imigração, a diáspora, o exílio, a modernidade, o anonimato da experiência urbana etc. Mas é em sua abordagem dessas questões que o filme encontra sua contundência, que torna possível o transbordamentoContinuar lendo “Soleil Ô, ou: viagem ao coração das trevas*”

Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano (parte 2)*

Os primeiros tempos do cinema africano:a criação dos Festivais de Cinema de Ouagadougou. A necessidade de descolonização das telas de cinema do continente está na base do movimento que faz surgir os festivais de filmes africanos. Foi pensando nesta dimensão que Tahar Cheriaa criou o primeiro festival de cinema do continente: as Jornadas Cinematográficas deContinuar lendo “Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano (parte 2)*”

Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano (parte 1)*

Introdução “Quando amamos o cinema, vivemos o FESPACO”. Lemos esta frase em uma faixa de rua eternizada em foto de Michel Ayrault[1]. A faixa, afixada em uma rua no centro de Ouagadougou, capital de Burkina Faso, nos fornece uma dica sobre a importância que este Festival possui para o cinema africano: amar o cinema (africano)Continuar lendo “Descolonizando telas: o FESPACO e os primeiros tempos do cinema africano (parte 1)*”

FICINE no CINEMAISON – 1a sessão

No dia 12 de abril ocorreu a primeira das quatro ocupações que  o FICINE realizará ao longo do ano de 2016 no CineMaison, cineclube da cinemateca da Embaixada da França no Rio de Janeiro. O início desta parceria não poderia ter sido melhor: o público, que compareceu em grande número, teve a chance rara de assistir em primeiraContinuar lendo “FICINE no CINEMAISON – 1a sessão”