Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

Tião

Clementino Junior, cineasta, professor de audiovisual, idealizador e criador do Cineclube Atlântico Negro é um dos nomes que desponta no cinema negro contemporâneo brasileiro. Sua relação com audiovisual vem de berço: ele é filho da atriz Chica Xavier e do ator Clementino Kelé. Mas foi do outro lado da câmera que se firmou na trajetóriaContinuar lendo “Tião”

Ideias Pretas em Nuvens

Gostaria de utilizar esse espaço que me foi cedido para refletir um pouco sobre os acontecimentos atuais que envolvem parte do cinema negro brasileiro contemporâneo e também para analisar objetos que são poucos analisados aqui. Sairei do “cinemão” para falar da produção audiovisual para internet e do contexto que rodeia a produção e aquilo queContinuar lendo “Ideias Pretas em Nuvens”

Vozes femininas negras no curta moçambicano “Phatyma” (2010)*

* Artigo escrito em parceria com Edileuza Penha de Souza e Ceiça Ferreira Sou forte, sou guerreira, Tenho nas veias sangue de ancestrais.Levo a vida num ritmo de poema-canção,Mesmo que haja versos assimétricos,Mesmo que rabisquem, às vezes,A poesia do meu ser,Mesmo assim, tenho este mantra em meu coração:“Nunca me verás caída ao chão”. Trecho do poemaContinuar lendo “Vozes femininas negras no curta moçambicano “Phatyma” (2010)*”

No país dos homens íntegros

Em 1984, a República do Alto Volta foi rebatizada pelo seu presidente Thomas Sankara – uma das maiores lideranças africanas, comparado na América Latina à figura de Che Guevara – como Burkina Faso ou o país dos homens íntegros, seu significado em morê e dioula, duas das principais línguas do país.  O “País dos homensContinuar lendo “No país dos homens íntegros”

Cerzideira de memórias: narrativas do dilaceramento em Contos Cruéis de Guerra, de Ibéa Atondi

1. A cena da memória como interpretação de si As mais antigas representações da memória evocam uma capacidade que teria o corpo de guardar – em algum lugar sempre insondável – o acontecimento vivido e acessá-lo quando necessário. Por isto a memória sempre foi alegorizada por objetos que remetiam à noção de profundidade e obscuridade:Continuar lendo “Cerzideira de memórias: narrativas do dilaceramento em Contos Cruéis de Guerra, de Ibéa Atondi”

Forro ou Fugido

“Brinquedo de nego forro fugido é abrir roda para mostrar que tudo é caça e caçador”. A frase define muito bem a complexidade da formação e posição social do negro brasileiro, evidenciado na manifestação cultural Nego Fugido, do distrito de Santo Amaro, região do recôncavo baiano. Essa manifestação é inscrita na imagem fílmica do curta-metragemContinuar lendo “Forro ou Fugido”